Lojas que viraram CDs, entrega em 1 hora, aumento no fluxo de motoboys. Como encarar os novos desafios da logística da moda?

A complexidade e os desafios de logística no setor de moda mudaram completamente nos últimos dois anos. Lojas que antes entregavam 10 produtos por dia passaram a entregar 100. O aumento das operações de omnicanalidade, com a consequente transformação de pontos de venda em centros de distribuição, trouxe novos desafios para os gestores logísticos. Como preparar a equipe para novos fluxos, como separação dos itens, entrada e saída de um grande número de motoboys nas lojas e atendimento ao cliente, sem perder agilidade e eficiência, são algumas das questões que passaram a fazer parte da rotina de quem gerencia o setor.

A indústria da moda é uma das mais relevantes para a economia mundial. O segmento é o maior em faturamento no e-commerce B2C, com vendas que chegam a US$ 525 bilhões e média de crescimento de 11,4% ao ano. Com as mudanças no comportamento do consumidor nos últimos dois anos, as operações logísticas demandam atenção. Segundo Marco Beczkowski, diretor de vendas e Customer Success para o Brasil na Manhattan Associates, o que  se via até recentemente no país era uma simplificação dos problemas que a omnicanalidade iria trazer. O mercado brasileiro só entenderia o valor de processos e sistemas mais sofisticados quando fosse de fato implementá-la. “Falando de aumento de volume, temos casos de 3 mil pedidos por dia numa loja, operações gigantescas. Há uma série de desafios e o OMS (Order Managment System, ou Sistema de Gerenciamento de Pedidos) tem um papel fundamental para conseguir orquestrar todos os fluxos através de todos os sistemas, conectar os estoques diferentes, ter a camada de inteligência e, por fim, a orquestração do pedido em si, que é: eu tenho um produto, eu tenho um pedido, qual é a melhor forma de linká-los?”.

Para Mauro Friedrich, diretor de logística na Arezzo, dois pilares foram importantes para a modificação do mercado nos últimos dois anos: “um é o comportamento de consumo e o outro é o fluxo de mercadorias. Esse binômio traz insights e a necessidade de benchmarking, de planejamento, busca pelo que há de novo em termos de suporte tecnológico, operacional, metodológico, etc.”, explica em entrevista ao podcast “Siga o líder”, produzido pela Manhattan Associates.

A logística de moda é extremamente peculiar e complexa. Um dos principais desafios do setor é a rapidez com que um produto precisa ser concebido, produzido e distribuído antes de sair de moda. Para Mauro, no contexto da omnicanalidade, é preciso ter visibilidade com acurácia para garantir que uma oferta que se faça para um cliente, independentemente de ele optar por retirar na loja ou por receber em casa, vá acontecer com rapidez e sem nenhum problema. Outras questões, como fluxo na loja e intralogística também ganharam relevância nos últimos anos. “Quando falamos de omnicanalidade, nós entramos numa seara ainda mais complexa e com mais pontos de atenção. A omnicanalidade nada mais é do que entregar uma mesma experiência ao meu cliente através do canal e do lugar no qual ele optar comprar e receber o meu produto”.

Logística da moda é tema do segundo episódio de Siga o líder

Especialistas da área de logística, tecnologia e executivos que gerenciam grandes operações de companhias brasileiras são os profissionais entrevistados na primeira temporada do podcast “Siga o líder”, que estreou neste mês de dezembro. Produzido pela Manhattan Associates, líder mundial em soluções para cadeia de suprimentos, o objetivo do programa é discutir o futuro da logística, da omnicanalidade e da tecnologia. O segundo episódio, que trata da logística da moda e traz como entrevistado Mauro Friedrich, diretor de logística da Arezzo, já está disponível gratuitamente nas plataformas Spotify e Anchor FM.

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